Durante a cerimônia de premiação do British LGBT Awards, o ator David Tennant, conhecido por seu papel em “Doctor Who”, fez um discurso contundente que gerou polêmica. Tennant, ao receber o prêmio de Aliado Celebridade LGBTQ+, expressou sua frustração com a ministra das Mulheres e Igualdades do Reino Unido, Kemi Badenoch, desejando que ela “não existisse mais”.
Tennant lamentou que o reconhecimento de direitos básicos, como viver autenticamente sem prejudicar os outros, ainda necessite de prêmios e menções especiais. Ele destacou a importância da decência humana e criticou as posições de Badenoch, que frequentemente são vistas como prejudiciais à comunidade LGBTQ+.
Badenoch, uma figura proeminente do Partido Conservador, tem sido alvo de críticas por suas opiniões controversas sobre questões de gênero. Ela defende a definição legal de sexo como biológico, o que poderia excluir mulheres trans de espaços destinados a um único gênero. Além disso, Badenoch já se manifestou contra instalações de gênero neutro e comparou o cuidado afirmativo de gênero à terapia de conversão.
A resposta de Badenoch não tardou. Em suas redes sociais, ela afirmou que não se calaria diante das críticas e acusou Tennant de ser um “celebridade privilegiada” que não entende a complexidade de suas posições. O primeiro-ministro Rishi Sunak também se envolveu na discussão, defendendo a liberdade de expressão e criticando qualquer tentativa de silenciar as mulheres.
A controvérsia ocorre em um momento delicado, com as eleições gerais se aproximando e o Partido Conservador tentando reforçar suas políticas sobre igualdade de gênero. Tennant, por outro lado, continua a ser uma voz ativa em defesa dos direitos LGBTQ+, mesmo diante das críticas e do intenso debate público.
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